Com as Mãos nas Torneiras: Investimentos Federais Chegam em Rio Branco, mas Gestão Municipal de Bocalom Enfrenta Colapso na Falta de Abastecimento
- Redação 24Hrs
- há 6 dias
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O compromisso de assumir a gestão do sistema de água pelo município de rio Branco, após disputa com o governo estadual de Gladson, foi vendida como a solução definitiva. Mas até agora, o que se vê é desorganização, falta de planejamento técnico, e abandono da população mais vulnerável.
Apesar de uma enxurrada de investimentos federais direcionados a Rio Branco por meio do Novo PAC, a população da capital acreana vive uma realidade completamente desconectada dos anúncios oficiais. Enquanto milhões entram nos cofres públicos, a água, item básico e essencial, simplesmente não chega às casas dos moradores.

Somente em 2024, o Governo Federal destinou mais de R$ 2,3 bilhões ao estado do Acre, sendo grande parte desse montante prevista para obras de infraestrutura, mobilidade urbana e saneamento básico na capital. No entanto, o colapso no abastecimento de água expõe a fragilidade e a ineficiência da gestão do prefeito Tião Bocalom (PP), que celebra recursos recebidos, mas não apresenta soluções concretas para problemas que atingem diretamente a população.
Nos bairros periféricos, o cenário é de sofrimento diário. Em regiões como Cidade do Povo, Taquari, Sobral e Calafate, moradores relatam longos períodos sem abastecimento. Muitos recorrem a poços improvisados, baldes, tanques comunitários e até ribeirões para garantir o mínimo necessário para sobreviver. Em pleno século XXI, Rio Branco ainda vive como se estivesse à margem do progresso prometido em discursos políticos.
No dia 14/04/2025 o prefeito de Rio Branco Sebastião Bocalom (PP) celebrou que um grande investimento estaria na conta para construção da ETA de rio Branco em completo cenário de abandono e informou também que quase perde os R$ 17 Milhões por conta de Burocracia com o Governo federal, mas onde estão estes investimentos? Assim como os R$ 2.3 Bilhões enviados ao ACRE em 2024?
“Estão comemorando dinheiro em conta, e cadê os investimentos básicos na cidade. Estamos de torneiras Vazias. O povo não toma banho com nota de empenho, não da descarga com papel de orçamento. Queremos água, e não desculpas”, desabafa uma moradora.
Além disso, o prefeito Tião Bocalom tem insistido em manter uma postura triunfalista, comemorando o volume de recursos recebidos, mesmo diante da evidente incapacidade de executar as obras que a cidade tanto precisa.
A oposição na Câmara de Vereadores já articula pedidos de fiscalização mais rigorosa sobre a aplicação desses recursos. Para o vereador Emerson Jarude (MDB), “o dinheiro está vindo, mas não está chegando à ponta. Essa é a prova de uma administração que não tem compromisso com o resultado, só com a propaganda e promoção pessoal em Obras”.
Em um município onde bilhões entram e a água não sai nas torneiras, e as ruas seguem esburacadas com graves problemas de esgoto, fica evidente que o problema não é a falta de recurso, mas de gestão. O povo de Rio Branco, que segue com as mãos nas torneiras secas, clama por mais que promessas: precisa de ação, competência e respeito por parte dos Gestores.
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